Você está no site em ambiente de homologação, apenas para testes.

Notícias

SBOC realiza mais duas submissões: pembrolizumabe e nivolumabe para o tratamento de melanoma metastático

Notícias Sexta, 20 Dezembro 2019 20:10

Nesta semana, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) protocolou a submissão de dois dossiês à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) solicitando a incorporação de pembrolizumabe e nivolumabe para monoterapia no tratamento de melanoma metastático ou irressecável no Sistema Único de Saúde (SUS).

O melanoma é o mais agressivo dos tumores de pele, o tipo de câncer mais comum em todo o mundo, cuja incidência tem aumentado mais do que qualquer outra neoplasia. Apesar do bom prognóstico quando detectado em estágio inicial, o quadro metastático do melanoma apresenta alta taxa de mortalidade. Foram mais de 60 mil mortes no mundo em 2018, sendo que o Brasil é o país da América Latina com maior incidência e mortalidade pela doença.

Dr. Rodrigo Munhoz, Vice-Presidente da SBOC, explica que esse tipo de câncer sempre foi muito desafiador com poucas opções de tratamento, mas que o cenário foi totalmente modificado com a aprovação da imunoterapia, com a perspectiva de benefícios reais para um número maior de pacientes e inclusive a longo prazo. Essas opções foram aprovadas no Brasil nos últimos anos, mas, infelizmente, estão disponíveis apenas aos pacientes com acesso à Saúde Suplementar. “Para a maior parte da população, que depende do SUS, esses tratamentos não estão disponíveis e ficam restritos, em boa parte, a protocolos de pesquisa. As submissões realizadas pela SBOC têm por objetivo viabilizar o fornecimento da imunoterapia para o melanoma avançado por meio do SUS e é isso que a gente espera que a CONITEC interprete e entenda como correto. Precisamos resolver o atraso no tratamento desses pacientes de uma vez por todas”, ratifica o especialista.

Atualmente, no Brasil, a dacarbazina ainda é o tratamento disponível e recomendado pelo SUS para pacientes com melanoma metastático. No entanto, mesmo após décadas de sua aprovação inicial, ainda não apresentou benefício de sobrevida global em ensaios clínicos realizados, e seu uso é comprovadamente associado a diversos eventos adversos que prejudicam consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes. Já os estudos clínicos realizados com imunoterápicos demonstram claramente o benefício significativo em relação à taxa de sobrevida global, em comparação com o uso de dacarbazina. “Os benefícios da imunoterapia são claros e globalmente reconhecidos. Precisamos de muito mais agilidade para que os sistemas de saúde suplementar e público não continuem a ter padrões tão discrepantes. Essa é uma premissa que norteia os trabalhos da SBOC para ampliar o acesso aos medicamentos para tratamento do câncer no Brasil”, ressalta Dr. Renan Clara, Diretor Executivo da SBOC.

Pesquisar

Console de depuração do Joomla!

Sessão

Informação do perfil

Memória Utilizada

Consultas ao banco